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PRÉMIO MANUEL ANTÓNIO
DA MOTA DISTINGUE AE2O:
ASSOCIAÇÃO PARA
A EDUCAÇÃO DE SEGUNDA
OPORTUNIDADE
PORTUGAL
CERIMÓNIA CONTOU COM PRESENÇA DO PRIMEIRO‑MINISTRO
ANTÓNIO COSTA.
S
ob o lema "Portugal Futuro",
decorreu no Palácio da Bolsa,
no Porto, a 8.ª edição do Prémio
Manuel António da Mota, que este ano
procurou enaltecer os esforços
desenvolvidos pelas organizações que se
distinguem na apresentação de projetos
nos domínios da luta contra a pobreza
e exclusão social, em particular das
crianças, jovens e famílias.
A cerimónia de entrega deste ano
contou com a presença do Primeiro-
-Ministro, António Costa, que discursou
no encerramento, e do ex‑Presidente da
República, Ramalho Eanes, tendo ficado
as intervenções a cargo do Presidente
da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca,
da Presidente do Conselho de Curadores
da Fundação Manuel António da Mota,
Manuela Ramalho Eanes, e do Presidente
do Conselho de Administração da
Mota‑Engil, António Mota.
Na abertura da cerimónia, o Presidente da
da Cáritas, uma instituição reconhecida pelo
elevado mérito do seu trabalho, fez uma
uma intervenção focada nos contributos
que os diferentes agentes sociais têm dado
na luta contra a pobreza e a exclusão social,
lançando a discussão no futuro e no que
importa desenvolver para combater estes
problemas na sociedade.
A Presidente do Conselho de Curadores
da FMAM fez uma referência ao trabalho
desenvolvido em Portugal, e nomeadamente
pelas instituições finalistas ao Prémio, na
luta contra a pobreza e a exclusão social.
O Presidente do Conselho de Administração,
António Mota, fez na sua intervenção sobre
o tema "Portugal Futuro", uma referência
elogiosa à mensagem de esperança que
o País tem conhecido nos últimos dois
anos, referindo sobre os portugueses que
"somos capazes do melhor, nas situações
mais difíceis", lembrando ainda que, na
Mota‑Engil, o fundador, Manuel António
da Mota, "deixou valores na empresa de
dedicação e trabalho para ganhar dinheiro
e ajudar aqueles que mais precisam, e é isso
que temos procurado fazer". Neste sentido,
deu a conhecer novas iniciativas, entre
as quais o lançamento do Prémio Manuel
António da Mota em Angola e um Fundo
designado 1+2, que terá como objetivo apoiar
os colaboradores do Grupo em difícil situação
económica, não deixando de destacar
o mérito dos projetos apresentados em cerca
de 200 candidaturas ao Prémio da FMAM.
O encerramento da cerimónia coube ao
Primeiro‑Ministro português, que começou
por assinalar o "apoio da sua Fundação
a inúmeras iniciativas de âmbito local,
como também no grande contributo que
tem dado no esforço de reconstrução
depois das tragédias que devastaram
o país, sobretudo nos incêndios de 17